Recrutamento em Mobilidade Interna de 1 Assistente Técnico para Direção de Serviços de Desenvolvimento Agroalimentar e Rural - Delegação de Tavira.
A Direção Regional de Agricultura e Pescas do Algarve (DRAP Algarve) deu início ao desenvolvimento do projeto integrado para reabilitação e sustentabilidade futura do Centro de Experimentação Agrária de Tavira (CEAT), polo da Rede de Inovação recentemente anunciada pelo Ministério da Agricultura, no âmbito da iniciativa "Alimentação Sustentável" da Agenda para a Inovação na Agricultura 20|30.
Assumindo a DRAP Algarve como prioritária esta iniciativa, também entendeu que será imprescindível a constituição de uma parceria com diversas entidades, por forma a ultimar esforços e maximizar sinergias, no sentido de criar uma estrutura de proximidade e promover dinâmicas locais e regionais, com foco na Dieta Mediterrânica.
Reconhecendo a importância do CEAT enquanto espaço agroambiental único, localizado em pleno coração da cidade de Tavira, eleita comunidade representativa da candidatura portuguesa da Dieta Mediterrânica a Património Cultural Imaterial da Humanidade, e conscientes da relevância do projeto em causa, a Câmara Municipal de Tavira, a CCDR Algarve, a Universidade do Algarve, a Ciência Viva, a Direção Regional de Cultura do Algarve, a RTA e a associação IN Loco, aceitaram o repto para constituição do comité de pilotagem desta parceria.
Para além da continuidade da manutenção e ampliação das coleções existentes no CEAT, como a coleção ampelográfica de castas de uva de mesa e de vinho (brancas e tintas), a coleção de alfarrobeiras, figueiras e a coleção de pêros de Monchique (entre outras), algumas destas, únicas no País; perspetiva-se:
- A criação da Quinta da Dieta Mediterrânica, integrada na nova geração de projetos (“quintas”) da Ciência Viva;
- A instalação do Centro de Competências / Interpretação da Dieta Mediterrânica;
- A possibilidade de retomar o processo de criação de um Museu do Mundo Rural do Algarve, num edifício já cedido ao Município de Tavira para esse fim;
- A instalação de uma horta urbana numa parcela de terreno, protocolada para esse efeito com a Câmara Municipal de Tavira;
- Abertura e disponibilidade para a realização de projetos de experimentação / investigação em parceria com outras entidades, nomeadamente a Universidade do Algarve.
É imperativo a existência de investimento financeiro que permita modernizar e reabilitar todo o espaço, incluindo edifícios, infraestruturas de apoio agrícola e equipamentos, bem como o rejuvenescimento e aumento de recursos humanos qualificados, sendo estes os maiores constrangimentos à implementação deste ambicioso projeto no CEAT.
Convicta de que estas iniciativas serão estruturantes não só para Tavira, mas para toda a região e para o País, a DRAP Algarve aposta assim numa ampla estratégia de salvaguarda material da Dieta Mediterrânica.
Foi aprovado em Conselho de Ministros, o decreto-lei que cria uma linha de crédito, no montante global de 20 milhões de euros, com juros bonificados a 80%, a conceder pelo prazo máximo de quatro anos. Esta linha de crédito bonificada é dirigida aos produtores de flores de corte e plantas ornamentais, para fazer face às dificuldades enfrentadas por estes, decorrentes da atual situação que o país enfrenta, causada pela Covid-19.
Neste contexto, pretende-se disponibilizar aos produtores do setor, a custos reduzidos, os meios financeiros necessários à manutenção da atividade, que lhes permita a liquidação ou renegociação de dívidas, junto de fornecedores de fatores de produção, de instituições de crédito ou demais entidades habilitadas por lei à concessão de crédito.
“Esta é uma medida que visa criar condições de tesouraria para a retoma de um setor muito importante e que não usufruiu de outros apoios e foi muito afetado por esta pandemia”, esclarece a Ministra da Agricultura, Maria do Céu Antunes.
Fonte: Nota à imprensa do Gabinete da Ministra da Agricultura
A Ministra da Agricultura, Maria do Céu Antunes, e o Ministro do Ambiente e da Ação Climática, João Pedro Matos Fernandes, participaram dia 16 de setembro, no Algarve, na apresentação do Plano Regional de Eficiência Hídrica do Algarve.
A Ministra da Agricultura referiu que “esta iniciativa simboliza um compromisso da Agricultura para, de mãos dadas com as diversas entidades e áreas governativas, designadamente do Ambiente e da Ação Climática, abraçar esta missão que é garantirmos um futuro melhor graças a um presente mais sustentável”.
Apesar do consumo de água do setor agrícola no Algarve ter sido reduzido em cerca de 56% desde 2002, quer por via da redução do regadio individual quer pelo aumento da eficiência hídrica, uma das conclusões deste Plano é que é necessário reduzir as perdas de água. Neste contexto, e visando aumentar a eficiência dos sistemas, é necessário melhorar os sistemas de mediação dos volumes distribuídos, promover as melhores práticas de rega nas explorações agrícolas, o aumento da eficiência da rega nas parcelas (conversão para gota-a-gota), a reabilitação e modernização dos regadios existentes, a utilização de águas residuais tratadas e, inclusivamente, estudar a possibilidade de armazenar as escorrências das águas pluviais das estufas.
No Algarve, a titular da pasta da Agricultura, anunciou a abertura de dois Avisos até ao final deste ano, no âmbito da ação 3.4 e Rede Rural do PDR2020, no montante de 840.000€, com as seguintes medidas: Obra de recuperação e equipamento do furo de captação da Luz de Tavira; Reparação da estrutura metálica da descarga de fundo da Barragem da Bravura; Monitorização dos volumes de água transportados pelo adutor Odeleite/Beliche; Reativação do Portal do Regante
.Maria do Céu Antunes referiu ainda que “a mitigação e adaptação às alterações climáticas, bem como o uso eficiente dos recursos naturais são pilares do próximo ciclo de investimentos que estão em consonância com o que foi aqui hoje apresentado”. Sublinhou ainda que “a agricultura quer fazer parte da diversificação económica da região, não só para fazer frente aos problemas provocados por esta pandemia, mas também para precaver situações futuras que possam vir a acontecer”.
(Fonte:Nota à imprensa do Gabinete da Ministra da Agricultura)
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