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DRAP Algarve em articulação com a CCDR Algarve I.P. organizam sessão dedicada às exportações no agroalimentar do Algarve, no próximo dia 12 de Dezembro

Os últimos dados do INE revelam que a indústria agroalimentar nacional, alcançou os €3.646 milhões de exportações nos primeiros seis meses do corrente ano, o que traduz um crescimento de 9,43% face a igual período homólogo de 2022, em que já tinha ultrapassado os 8,5 mil milhões de euros de vendas ao exterior.

Também em 2022, as exportações portuguesas de frutas, legumes e flores ultrapassaram, pela primeira vez, a barreira dos 2.000 milhões de euros. Entre os principais produtos exportados avultam algumas produções de referência na região do Algarve, como os citrinos e os pequenos frutos. E, já este ano, entre janeiro e junho, as vendas internacionais cresceram 8,3%, superando 1.000 milhões de euros, o que aconteceu pela primeira vez num primeiro semestre, sendo ambição atingir os 2.500 milhões de euros de exportações em 2030.

As empresas exportadoras do agroalimentar algarvio têm efetuado uma abordagem cada vez mais profissional na valorização dos seus produtos, apostando crescentemente na promoção e escoamento internacional. Depois das pressões provocadas pela crise pandémica e na conjuntura atual de incerteza internacional, com guerras a decorrer na Ucrânia e Médio Oriente, inflação dos custos de muitos fatores de produção e constrangimentos resultantes das alterações climáticas, onde avulta a seca e a escassez hídrica, que afetam de sobremaneira o Algarve, para vencer os desafios da exportação/internacionalização é imprescindível reforçar a competitividade das empresas regionais nos mercados internacionais, para o que se revela fundamental melhorar o acesso à informação sobre esses mesmos mercados e dos incentivos disponíveis para o período de programação 2030, estabelecer parcerias que permitam a partilha de riscos e de sinergias, bem como a geração de economias de escala.

Este é o motivo e o contexto em que se realizará no próximo dia 12 de dezembro, a partir das 14h, no auditório da sede da DRAP Algarve, no Patacão – Faro, uma sessão sobre “Exportação no Agroalimentar do Algarve”, na qual as organizações de fileira, Portugal Foods e Portugal Fresh apresentarão as respetivas estratégias de internacionalização em vigor, enquanto a AICEP e a DGAV abordarão temáticas de interesse sobre mercados de exportação, seguindo-se um debate entre representantes dos programas operacionais Algarve 2030, PEPAC e Mar 2030 com empresários de empresas algarvias representativas da hortofruticultura, flores e plantas ornamentais e das pescas / aquacultura.

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Foi hoje publicado o Despacho n.º 11916/2023 de prorrogação do prazo previsto no n.º 1 do artigo 10.º do Despacho n.º 4704/2023, de 19 de abril, que estabelece o regime de funcionamento da Bolsa de Formadores para a formação profissional específica sectorial do Ministério da Agricultura e Alimentação (MAA) e define a sua estrutura, funcionamento e procedimento de reconhecimento de formadores, de acordo com a Portaria n.º 354/2013, de 9 de dezembro.

republica portuguesa

 

1"Visão a longo prazo para as zonas rurais" com apoio de Portugal.

2. Portugal saúda antecipação do início da discussão sobre as oportunidades de pesca para 2024.

O Conselho de Ministros da Agricultura e Pescas  Agrifish aprovou, hoje, com o apoio de Portugal, as conclusões sobre a "Visão a longo prazo para as zonas rurais da UE". Uma visão que resulta de uma abordagem holística e integrada, com destaque para o papel central da estratégia para a produção de alimentos, preservação da biodiversidade e para uma efetiva transição ecológica e digital.

A Ministra da Agricultura e da Alimentação, Maria do Céu Antunes, considera que "a produção e transferência de conhecimento, em conjunto com uma eficaz gestão dos recursos solo e água, são a chave para uma agricultura e produção florestal sustentáveis e para a garantia da segurança alimentar dos cidadãos europeus. E é deste trabalho em rede, que conjuga as estratégias comunitárias e nacionais, como a Agenda de Inovação para a Agricultura – Terra Futura - e o Programa Nacional de Regadio, que resultam impactos mais positivos, abrangentes, robustos e duradouros".

Uma das provas deste diálogo entre estratégias e visões está no programa ReWater, uma proposta apresentada por Portugal e que foi sinalizada como uma prioridade europeia para o futuro. "O armazenamento e o uso eficiente da água são fatores de sustentabilidade, mas também de competitividade para o setor. Num contexto marcado pelos efeitos das alterações climáticas, defendemos a criação de um programa similar ao que foi desenhado para a gestão das fontes de energia, nomeadamente no que toca à concentração de um esforço financeiro europeu", esclarece Maria do Céu Antunes.

Portugal defendeu ainda a implementação e a compatibilização entre as Novas Técnicas Genómicas e o Modo de Produção Biológico, como garantia de cumprimento das metas do Pacto Ecológico Europeu e dos objetivos do Farm to Fork. Neste contexto, considera-se que é incontornável e urgente a adoção deste regulamento, tendo em vista aumentos de produtividade sustentáveis, sendo ainda indispensável a simplificação das regras de coexistência destas técnicas com as convencionais.

No âmbito das pescas, o Conselho debateu ainda a proposta de regulamento sobre as possibilidades de pesca em águas da União, para 2024, 2025 e 2026, e no Mediterrâneo e mar Negro, para 2024.

Portugal congratula-se com a possibilidade, gerada pela Presidência espanhola, de se iniciar, já neste mês de novembro, a discussão sobre as oportunidades de pesca para 2024. Considerando-se que a troca antecipada de pontos de vista pode contribuir para um melhor processo de tomada de decisão sobre uma proposta da Comissão que prevê totais admissíveis de capturas multianuais para certos stocks, tal representa o acolhimento de um pedido de vários Estados-Membros, sendo sinónimo de mais estabilidade para a atividade da pesca e para as frotas europeias.

Assim, tendo ficado garantido um acompanhamento próximo, por parte de Portugal, das negociações com a Noruega, em particular no que diz respeito ao Svalbard, a expectativa é de que ambas as consultas possam ser concluídas de forma satisfatória para a União, sendo encontrados compromissos justos, equilibrados e flexíveis, que permitam colocar em prática uma Política Comum das Pescas competitiva e sustentável.

Fonte MAA

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1.Protocolos celebrados com academia visam escalar a capacidade e competitividade institucional

2.Navio de Investigação Mário Ruivo regressa às campanhas oceanográficas

O Instituo Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) reforçou a rede nacional de cooperação científica no domínio das ciências do mar, ao celebrar protocolos de colaboração com a Universidade de Aveiro, através do Centro de Estudos do Ambiente e Mar – CESAM, e com o Instituto Politécnico de Leiria, através da Escola Superior de Turismo e Tecnologia do Mar de Peniche. O objetivo passa por escalar a capacidade e competitividade institucional, beneficiando da complementaridade de valências. Também no domínio da formação de quadros superiores e capacitação, promovendo a interdisciplinaridade no domínio das Ciências do Mar, o IPMA colabora na licenciatura Ocean Studies, hoje lançada formalmente, numa iniciativa conjunta da Universidade NOVA de Lisboa - através da NOVA School of Law, da Nova SBE,da NOVA FCT, da NOVA FCSH e da NOVA IMS – e, ainda, da Universidade do Algarve e da Universidade de Évora. No domínio internacional, o IPMA, no âmbito da Cabo Verde Ocean Week, celebrou, no passado dia 14, no Mindelo, na presença do Ministro do Mar de Cabo Verde, Abrão Vicente, um protocolo de colaboração com a instituição homóloga, Instituto do Mar, que prevê a colaboração científica e intercâmbio nos domínios do mar, pescas e aquacultura.

É também neste dia que regressa ao mar o Navio de Investigação Mário Ruivo, após uma profunda e necessária intervenção com suporte financeiro do PRR. O regresso às campanhas oceanográficas está previsto para a próxima semana. “O conhecimento científico é fundamental para uma gestão sustentável dos recursos vivos marinhos. O IPMA, em conjunto com os pescadores, tem tido um papel importante nos bons resultados nacionais. Resultados evidenciados pela Comissão Europeia, no seu último relatório anual, em que identifica a área do Atlântico Nordeste, que inclui todas as águas portuguesas, como uma área onde se atingiram os níveis desejados para a sustentabilidade dos recursos. Assinala ainda que a ecorregião que abrange o Golfo de Biscaia e a costa atlântica da Península Ibérica é a primeira área marítima da UE sem sobrepesca”, sublinha a Ministra da Agricultura e da Alimentação, Maria do Céu Antunes. O IPMA prossegue assim a política colaborativa a nível nacional e internacional, certo de que é através da cooperação que se acrescenta valor ao potencial científico e tecnológico, num trabalho que visa a valorização dos recursos humanos nacionais, estimular a internacionalização e contribuir para que Portugal se posicione como um Hub da Ciência e Tecnologia do Oceano.

 

Fonte: MAA