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A Estação de Avisos Agrícolas do Algarve prepara e difunde avisos agrícolas para os principais inimigos do Abacateiro, Citrinos, Nespereira, Olival, Prunóideas e Vinha. A informação divulgada tem por base a realização de observações biológicas e fenológicas, permitindo através de interpretação técnica prever a ocorrência de risco de ataque dos inimigos das culturas.
 
É assim possível recomendar aos Agricultores a estratégia de luta mais aconselhada para o seu combate dos principais inimigos destas culturas. Estas recomendações têm em consideração a otimização da aplicação dos meios de luta contra os inimigos das culturas, minimizando dentro do possível, os impactes negativos decorrentes da atividade agrícola, em especial os decorrentes da aplicação dos produtos fitofarmacêuticos.
 
Foi recentemente divulgada a Circular de Avisos Agrícolas n.º 6/2024, com informações/recomendações sobre as seguintes culturas / inimigos:
 
  • ABACATEIRO: ácaro do abacateiro e cochonilhas.
  • CITRINOS: afídeos, cochonilha pinta vermelha, mineira dos citrinos, mosca do Mediterrâneo, mosquinha branca dos citrinos, tripe dos citrinos e traça do limoeiro; rachamento e escaldão dos frutos.
  • PRUNÓIDEAS: Amendoeira: afídeos / afídeo-do-tronco; Ameixeira, Amendoeira, Damasqueiro e Pessegueiro: ácaros.
  • OLIVEIRA: Pragas e Doenças: algodão da Oliveira, traça verde, traça da oliveira, mosca da azeitona e cochonilha negra ou H.
  • VINHA: oídio-da-videira ou cinzeiro e doenças do lenho (esca e antracnose), podridão cinzenta e podridão negra.
Foi também divulgada a autorização excecional de emergência n.º 4/2024 - controlo do tripe dos citrinos - Scirtothrips aurantii (disponível AQUI.)
 
Para subscrever este serviço, deverá realizar a sua assinatura anual, conforme informação e procedimento disponível AQUI.  
O Dia Nacional da Conservação da Natureza tem o propósito de promover a consciencialização pública da necessidade de conservação do património natural, da diversidade das espécies e preservação dos ecossistemas.
Neste âmbito, a CCDR Algarve I. P.- Agricultura e Pescas destaca os seus projetos PRR - AGRO+EFICIENTE e Polos de Inovação, que contribuem para este desígnio através da:
  • implementação de ensaios que estudam a redução das dotações de rega;
  • conservação do solo (aumento do teor de matéria orgânica e capacidade de retenção de água);
  • promoção da agricultura biológica e utilização de variedades tradicionais, melhor adaptadas às condições edafoclimáticas da região do Algarve. Entre as técnicas usadas salientam-se a rega deficitária controlada e análise da microbiota do solo. Serão também testadas a viabilidade de introdução de culturas com baixas necessidades hídricas e espécies que melhoram a fertilidade do solo.
Conheça melhor os nossos projetos em AQUI.
A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) Algarve | Agricultura e Pescas volta a marcar presença em mais uma edição da Feira da Serra, em São Brás de Alportel.
 
A sessão de abertura, que decorreu no dia 25 de julho, contou com a presença do Secretário de Estado da Economia, João Rui Ferreira, do Presidente da CCDR Algarve, José Apolinário, e membros do executivo da Câmara Municipal de São Brás.
 
A Feira da Serra prolonga-se até ao final deste fim-de-semana, dia 28 de julho, com muitas atividades, experiências e concertos, e na promoção da cultura, tradições, artes e ofícios e a potencialidade do território e das suas gentes.
 
Tendo como tema central deste ano a promoção do Azeite, nesta edição da Feira da Serra encontra-se uma verdadeira mostra das potencialidades e aplicações deste produto em áreas desde a gastronomia à cosmética.
 
O azeite é um dos pilares da Dieta Mediterrânica e a oliveira uma das espécies que constituem o Pomar de Sequeiro, um património nutricional, paisagístico e histórico-cultural do Algarve e cuja história e caracterização estão agora disponíveis no livro “Pomar de Sequeiro, Dieta Mediterrânica | Algarve”, que pode consultar AQUI
 
*Publicado no dia 26 de julho de 2024 

Na sequência da publicação das Estatísticas Agrícolas 2023, por parte do Instituto Nacional de Estatística (INE), sublinhamos os seguintes pontos:

- A área total de culturas permanentes a nível nacional aumentou 2,24%, comparativamente a 2021, atingindo os 761 932 hectares, tendo a produção total nesse período diminuído 16,32%, para 2 258 318 toneladas.

Os citrinos, apesar do aumento de área verificada entre 2021 e 2023 (+ 5,41)%, passando a totalizar 22 853 hectares, apresentaram na campanha 2022/23 uma quebra significativa das produções, com exceção do limão, explicada pela boa produção do ano anterior e pela seca severa, em particular na região do Algarve, onde houve restrições na utilização de água para rega. Nas variedades de laranja tardias, o decréscimo foi da ordem dos 50%, contribuindo decisivamente para a diminuição global de 26% na produção.

-  O ano agrícola 2022/2023 em Portugal continental caraterizou-se em termos meteorológicos como extremamente quente, sendo o mais quente desde que há registos sistemáticos (ano agrícola 1931/1932). De notar que dos nove anos agrícolas que registaram temperaturas médias superiores a 16,0°C, cinco ocorreram na última década. O ano agrícola registou uma precipitação total de 947,8mm (superior em 103,5mm à normal 1981-2010), classificando-se como chuvoso. No entanto, a primavera de 2023 foi a segunda mais seca desde 1931 (atrás da primavera de 2009, com 96,3mm) e a mais quente deste século.

 - No Algarve, destaque pela negativa ao nível das disponibilidades hídricas para a albufeira da Bravura, com níveis de armazenamento abaixo dos 10%, situação que impediu a sua utilização na vertente agrícola na campanha de regadio de 2023, e com menos severidade a albufeira do Arade, ambas situadas na bacia hidrográfica das Ribeiras do Algarve, a Barlavento.

 - Em 2023, o Rendimento da atividade agrícola, em termos reais, por unidade de trabalho ano (UTA), registou um acréscimo (+8,5%), em consequência do grande aumento do Valor Acrescentado Bruto (VAB), em termos nominais (+31,9%), e da forte redução dos Outros subsídios à produção (-46,1%). O acréscimo do VAB, em termos nominais, resultou de um crescimento da Produção do ramo agrícola (+16,7%) superior ao do Consumo intermédio (CI) (+9,7%).

Pode aceder aqui ao destaque do INE.