O Presidente e o Vice-Presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Algarve, I. P., José Apolinário e Pedro Valadas Monteiro, respetivamente, participaram na ação “Citrinos do Algarve – IGP, um ativo para a promoção turística da Região”, evento promovido pela CCDR Algarve | Agricultura e Pescas, em parceria com a AlgarOrange – Associação de Operadores de Citrinos do Algarve e a Região de Turismo do Algarveno passado dia 12 de março, no Stand Algarve, na BTL – Better Tourism Lisbon travel Market 2025.
Num primeiro momento, foi apresentado um estudo sobre a perceção e consumo da laranja do Algarve, com o intuito de aprofundar conhecimentos e contribuir para a estratégia de posicionamento dos Citrinos do Algarve, desenvolvido por estudantes da Universidade do Algarve. Seguiu-se uma sessão de degustação de cocktails inovadores com base na laranja e conjugado com outros produtos endógenos do agroalimentar do Algarve, desenvolvida e apresentada pela Escola de Hotelaria e Turismo de Vila Real de Santo António, em colaboração com a AlgarOrange.
A AlgarOrange é uma associação empresarial sem fins lucrativos criada em 2018 com a missão de representar e defender os Citrinos do Algarve. Assume-se como a porta-voz oficial do setor e reúne, numa única entidade, as principais empresas e organizações que têm como objetivo primordial a produção sustentada de citrinos de qualidade. Com doze associados, a AlgarOrange representa cerca de 40% da produção de citrinos no Algarve e 30% da produção nacional de citrinos.
A maior produção de citrinos do País está localizada no Algarve, sendo que 87% de toda a produção de laranja ocorre neste território. Fruto da cada vez maior eficiência no uso dos fatores, inovação e incorporação de tecnologia, a produtividade média tem crescido de forma sustentável, sendo que a campanha 2023-2024 superou em 10% a média dos últimos 10 anos.
A AlgarOrange estima que esta produção gera um volume de negócios anual de 180 Milhões de Euros (M€). Em 2023, e de acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística, as exportações regionais de frutos ultrapassaram os 107,5 M€, sendo responsáveis por 37% das exportações com origem no Algarve. A laranja é o terceiro fruto mais exportado por Portugal e o principal destino é o mercado europeu: absorve 90% das vendas internacionais. Espanha, França e Polónia são os principais clientes da laranja do Algarve.
O selo regulamentado pela União Europeia garante aos consumidores a verdadeira origem do produto. Os Citrinos do Algarve IGP – Indicação Geográfica Protegida são produzidos numa área geográfica específica e possuem características que os distinguem de outros: casca fina, colorida e brilhante e um elevado teor de sumo, doce e de sabor inconfundível. Na última década a certificação e comercialização IGP tem sido uma das bandeiras e dos grandes motores do crescente sucesso do agroalimentar algarvio. Cerca de 60% das exportações regionais de citrinos e 40% das suas vendas para a grande distribuição são comercializadas sob esta chancela, tendo na campanha 2023/24 sido alcançado um recorde de mais de 64.000 toneladas de Citrinos do Algarve IGP comercializados, um crescimento de 360% comparativamente à campanha de 2016/17.
Ao longo dos anos, e com recurso ao apoio de fundos europeus, o setor também se foi transformando, com importantes investimentos em tecnologias de produção, nomeadamente na gestão eficiente da rega, e do processamento/embalamento de fruta para comercialização.
A ação “Citrinos do Algarve – IGP, um ativo para a promoção turística da Região” foi uma iniciativa realizada no âmbito do PDR2020-20.2-FEADER-092942 (Assistência Técnica RRN 2023).
A publicação da Portaria n.º 84/2024/1, de 6 de março, criou o Comité de Cogestão para a Pesca do Polvo (Octopus vulgaris) no Algarve, estabelecendo a pescaria e a área a que o mesmo se aplica, aprovando os estatutos pelos quais se rege. Considerando os dados científicos disponíveis, no quadro da melhor informação científica disponível, foi incluído no Plano de Gestão para a Pesca do Polvo no Algarve uma proposta de defeso para o polvo (Octopus vulgaris) no Algarve.
Com a Portaria n.º 55/2025/1, assinada pela Secretária de Estado das Pescas, Cláudia Monteiro de Aguiar, publicada no passado dia 26 de fevereiro, que delimita, pelo paralelo que passa pela ribeira de Seixe (Norte) até à foz do rio Guadiana (Este), incluindo as áreas interiores não marinhas, e até ao limite da Zona Económica Exclusiva (ZEE), a zona onde é proibida a captura, manutenção a bordo, desembarque e comercialização de polvo (Octopus vulgaris), com todas as artes de pesca comercial, devendo os exemplares capturados ser de imediato devolvidos ao mar, entre 15 de setembro e 14 de outubro, de cada ano, na área correspondente a toda a extensão de costa do Algarve. A proibição anterior aplica-se também ao exercício da pesca lúdica na mesma área geográfica. Durante o período acima referido, está proibida a primeira venda de polvo fresco nas lotas e postos de vendagem da Docapesca na área de defeso estabelecida.
A Portaria consagra em termos regulamentares o resultado de um processo participativo e de adoção de medidas de gestão de uma pesca muito importante para as comunidades piscatórias da região do Algarve.
A Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) anunciou a atualização das Zonas Demarcadas para Scirtothrips aurantii e Scirtothrips dorsalis no Algarve.
A 4 de fevereiro de 2025 a Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV), na qualidade de Autoridade Fitossanitária Nacional, e conforme previsto no art.º 5.º da Portaria nº 80/2024/1, de 4 de março, procedeu à última delimitação da zona demarcada, através do Despacho n.º 14/G/2025, de 4 de fevereiro, onde devem ser aplicadas medidas para a erradicação do Scirtothrips aurantii Faure e Scirtothrips dorsalis Hood.
A zona demarcada é constituída pela zona infestada – o conjunto dos vegetais infestados, sendo que, no caso das culturas agrícolas, se considera ser a totalidade da parcela, e, no caso de locais de produção de materiais de propagação ou plantas para plantação, o sítio de produção onde se encontram esses vegetais – e pela zona tampão – área envolvente à zona infestada com uma largura de 100m contabilizada a partir do limite da zona infestada.
Publicitam-se, através deste Edital, as atuais “Zonas Demarcadas” para Scirtothrips aurantii Faure e Scirtothrips dorsalis Hood, que abrangem os seguintes concelhos e freguesias, com os limites representados no mapa anexo em edital.
A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Algarve, I.P. e a DGADR (Direção-Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural) reuniram-se com os dirigentes de associações representativas do setor agrícola do Algarve e representantes de confederações para fazer um ponto de situação da gestão do ano agrícola em curso, em especial a sua programação no que respeita a necessidades e disponibilidades da água para a produção agrícola.
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