Com o objetivo de divulgar e promover a transformação que a agricultura algarvia está a vivenciar e que acompanha também a evolução deste setor estratégico para o desenvolvimento socioeconómico da Europa, a CCDR Algarve I.P. – Agricultura e Pescas, com o apoio da Rede Rural Nacional e em parceria com o setor agroalimentar algarvio, está a divulgar uma campanha de vídeos curtos que narram, na primeira pessoa, casos de sucesso de investimentos apoiados por fundos europeus. Hoje vamos conhecer a Salivitae – ver VÍDEO.
A Salivitae, localizada em Portimão, é uma empresa focada na produção biológica de salicórnia, também conhecida por “sal verde” ou “espargo do mar”.
A salicórnia é uma planta halófita, que vegeta naturalmente em ambientes na proximidade do mar, sendo por isso tolerante a um certo grau de salinidade. No entanto, a exploração Salivitae dista a cerca de 3km do mar, o que torna este projeto particularmente inovador. O cultivo de Salicornia europaea orgânica certificada implicou a criação de condições ambientais adequadas, nomeadamente o controlo do teor de sal da água utilizada na rega, a impermeabilização da área de produção e a instalação de um sistema de iluminação artificial para otimizar a produção.
O projeto opera de forma totalmente sustentável, incluindo o uso de energia renovável, utilização de água reutilizada, compostagem, minimização do uso de plásticos e utilização de 100% da matéria vegetal produzida.
Além da salicórnia fresca, a empresa aposta também na desidratação e moagem em pó da salicórnia, para ser usada como substituto do sal e como suplemento natural, repleto de nutrientes. Na prática, as partes mais tenras da planta são cortadas e lavadas, depois desidratadas num forno solar e trituradas num moinho especial antes de serem embaladas.
Toda a produção é, em grande parte, para exportação, nomeadamente para os Países Baixos, considerada o maior importador europeu, e também para a Alemanha, Bélgica, Polónia e República Checa, estando identificada como uma oportunidade de investimento nos quadros de apoio europeu.
Com o objetivo de divulgar e promover a transformação que a agricultura algarvia está a vivenciar e que acompanha também a evolução deste setor estratégico para o desenvolvimento socioeconómico da Europa, a CCDR Algarve IP – Agricultura e Pescas, com o apoio da Rede Rural Nacional e em parceria com o setor agroalimentar algarvio, apresenta uma campanha de vídeos curtos que narram, em primeira pessoa, casos de sucesso de investimentos apoiados por fundos europeus. Hoje vamos conhecer a FRUSOAL – ver VÍDEO .
O Algarve é a principal produtora de citrinos em Portugal, tendo a produção de citrinos na campanha 2023-2024 superada em 10% a média dos últimos anos. 87% de toda a produção de laranja do País está localizada neste território. A Frusoal nasceu nos anos 80, pela iniciativa de um grupo de agricultores. Nessa altura, já cerca de 70% da produção nacional de citrinos se concentrava na região sul.
Ao longo dos últimos anos, a Frusoal, que é uma das três organizações de produtores algarvias, multiplicou o número de associados e produz mais de 35.000 toneladas de citrinos, numa área total que ronda os 1.500 hectares, espalhados pelo Algarve. Ao longo dos anos, tem sido realizado, com recurso ao apoio de fundos europeus, investimentos importantes em tecnologias de produção, nomeadamente na gestão eficiente da rega, e no processamento/embalamento de frutas para comercialização.
Fruto do compromisso das empresas do setor e da sua interação com a investigação e serviços públicos da área da agricultura, o Algarve já ultrapassou fronteiras e a sua identidade como produtor de citrinos é reconhecido a nível nacional e pela União Europeia com a distinção de “Citrinos do Algarve” – Indicação Geográfica Protegida (IGP).
Para além de abastecer o mercado nacional, os citrinos produzidos no Algarve são dos frutos mais exportados por Portugal. Em 2023, e de acordo com os dados do INE, as exportações regionais destes produtos ultrapassaram os 107,5 milhões de euros (M€), sendo responsáveis por 37% das exportações com origem no Algarve.
Com base nos resultados da última campanha de citrinos, o setor deverá manter-se em crescimento, aportando um peso significativo para a economia regional, com um volume de negócios anual de cerca de 388 milhões de euros.
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