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roteiros amar a terra

A CCDR Algarve, I.P. - Agricultura e Pescas, divulga projetos regionais apoiados pelo MAR2020.

Aqualvor é a empresa responsável pela execução de um dos projetos apoiados pelo MAR2020 que a CCDR Algarve, I.P. visa divulgar.
Fundada em 1994, a Aqualvor é uma empresa de aquacultura situada na reserva natural da Ria de Alvor, concelho de Lagos e tem como atividade a produção e comercialização de peixe, nomeadamente robalo e dourada.

A empresa tem desempenhado um importante papel na dinamização da região de alvor, enquanto zona de eleição para a produção de pescado na região Algarvia, sendo nos dias de hoje uma empresa de referência no mercado português de aquacultura.
O modelo de negócios da empresa assenta na produção e no processo de engorda dos peixes, sendo responsável pelo controlo do ciclo de crescimento. A comercialização é da responsabilidade exclusiva da Aqualvor, Lda., incorporando a sua própria produção e a produção da PVL Piscicultura Vale da Lama, sua parceira comercial.

A Aqualvor possui canais abertos com a grande distribuição o que lhe permite um escoamento semanal da produção. Pretende-se que estas dinâmicas e políticas sejam conservadas no futuro, com o mercado português a assumir-se como o principal mercado de destino, e iniciar-se a comercialização para o mercado francês e espanhol, que apresentam boas dinâmicas de procura e preços mais competitivos.

O projeto AQUAMARIM, consistiu na realização de investimentos produtivos para construção de uma nova unidade piscícola em olhão, com vista ao incremento da capacidade produtiva da empresa.
A piscicultura possui 9 tanques de produção, 1 tanque de tratamento de efluentes e 1 reservatório para retenção de águas.
Dos vários investimentos produtivos destacam-se:

a) Modernização da unidade de produção aquícola, incluindo a melhoria das condições de trabalho e de segurança dos trabalhadores;

b) Modernização relacionada com a saúde e o bem-estar dos animais, incluindo a aquisição de equipamentos destinados a proteger as explorações contra os predadores selvagens;

c) Melhoria da qualidade dos produtos, por aplicação de técnicas de maneio adequadas e introdução de novas tecnologias;

d) Introdução de sistemas e/ou de processos que aumentem a eficiência em termos de recursos, em comparação com as práticas habituais do sector;

e) Instalação de sistemas que contribuam para a melhoria da eficiência energética e promovam a conversão das empresas aquícolas para fontes de energia renováveis;

f) Requalificação de lagos naturais ou artificiais utilizados para a aquicultura, através da remoção do limo e sedimentos;

g) Investimentos que reduzam substancialmente o impacto das empresas aquícolas na utilização e na qualidade da água, especialmente reduzindo a quantidade de água, de produtos químicos, de antibióticos e de outros medicamentos utilizados ou melhorando a qualidade da água de saída, inclusivé através da utilização de sistemas aquícolas multitróficos ou de decantação.
Esta nova unidade, contou e contará com toda a experiência, know-how e metodologias de trabalho desenvolvidas ao longo dos anos pela empresa Aqualvor.

A operação foi aprovada para um investimento elegível de 983.836,13 €, com apoio público de 491.918,07 €. Do valor aprovado, foram executados pelo promotor 968.275,18€ com uma taxa de execução de 98.4%. 

 

campanha vitis

 

Na sequência do Aviso do IVV, informamos que a submissão de candidaturas da Campanha 2024/2025 foi prorrogada até às 17h00 horas do dia 8 de fevereiro de 2024.

Os investimentos passam a ser elegíveis a partir de 9 de abril de 2024, em cumprimento do exposto no ponto 1 do Art.º 7.º da Portaria n.º 54-J/2023 de 27 de fevereiro, alterada pela Portaria n.º 350/2023 de 13 de novembro.

Neste novo enquadramento e sob pena de incumprimento das regras definidas, todos os candidatos devem ter em atenção a data de 9 de abril de 2024  como data a partir da qual podem dar início aos investimentos.

Para atualização da data prevista para início do investimento, podem ser efetuadas substituições das candidaturas já submetidas na plataforma. 

Para mais informações consulte o Portal do IFAP:

save the date 14 dez

Face às alterações a nível climático que se têm vindo a registar, nomeadamente, aumento da temperatura, menor precipitação, com distribuição mais irregular e concentrada, e aumento dos fenómenos climáticos extremos, foram concebidos os projetos AGRO+EFICIENTE que pretendem implementar estratégias de adaptação para mitigar o impacto destas alterações na agricultura da região do Algarve. Estratégias estas que passam por diminuir as dotações de rega e utilizar a água de forma mais eficiente, usar espécies e variedades mais rústicas e preservar a água retida pelo solo.

Neste âmbito, irá decorrer, no dia 14 de dezembro 2023, às 15h00, no Convento do Espirito Santo (junto à Câmara Municipal), em Loulé, o Seminário “Desafios da Agricultura Algarvia e os Projetos AGRO+EFICIENTE” onde serão abordadas algumas destas práticas como a instalação de novas culturas com baixas necessidades hídricas, como a pitaia, a vida no solo, cuja utilização sustentável é fundamental à preservação de recursos, e o interesse do uso de leguminosas nos cobertos vegetais, para o qual desde já convidamos a todos os interessados, a participar.

Consulte aqui o programa.

save the date

DRAP Algarve em articulação com a CCDR Algarve I.P. organizam sessão dedicada às exportações no agroalimentar do Algarve, no próximo dia 12 de Dezembro

Os últimos dados do INE revelam que a indústria agroalimentar nacional, alcançou os €3.646 milhões de exportações nos primeiros seis meses do corrente ano, o que traduz um crescimento de 9,43% face a igual período homólogo de 2022, em que já tinha ultrapassado os 8,5 mil milhões de euros de vendas ao exterior.

Também em 2022, as exportações portuguesas de frutas, legumes e flores ultrapassaram, pela primeira vez, a barreira dos 2.000 milhões de euros. Entre os principais produtos exportados avultam algumas produções de referência na região do Algarve, como os citrinos e os pequenos frutos. E, já este ano, entre janeiro e junho, as vendas internacionais cresceram 8,3%, superando 1.000 milhões de euros, o que aconteceu pela primeira vez num primeiro semestre, sendo ambição atingir os 2.500 milhões de euros de exportações em 2030.

As empresas exportadoras do agroalimentar algarvio têm efetuado uma abordagem cada vez mais profissional na valorização dos seus produtos, apostando crescentemente na promoção e escoamento internacional. Depois das pressões provocadas pela crise pandémica e na conjuntura atual de incerteza internacional, com guerras a decorrer na Ucrânia e Médio Oriente, inflação dos custos de muitos fatores de produção e constrangimentos resultantes das alterações climáticas, onde avulta a seca e a escassez hídrica, que afetam de sobremaneira o Algarve, para vencer os desafios da exportação/internacionalização é imprescindível reforçar a competitividade das empresas regionais nos mercados internacionais, para o que se revela fundamental melhorar o acesso à informação sobre esses mesmos mercados e dos incentivos disponíveis para o período de programação 2030, estabelecer parcerias que permitam a partilha de riscos e de sinergias, bem como a geração de economias de escala.

Este é o motivo e o contexto em que se realizará no próximo dia 12 de dezembro, a partir das 14h, no auditório da sede da DRAP Algarve, no Patacão – Faro, uma sessão sobre “Exportação no Agroalimentar do Algarve”, na qual as organizações de fileira, Portugal Foods e Portugal Fresh apresentarão as respetivas estratégias de internacionalização em vigor, enquanto a AICEP e a DGAV abordarão temáticas de interesse sobre mercados de exportação, seguindo-se um debate entre representantes dos programas operacionais Algarve 2030, PEPAC e Mar 2030 com empresários de empresas algarvias representativas da hortofruticultura, flores e plantas ornamentais e das pescas / aquacultura.

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